A ordem que foi adoptada agora foi a do alfabeto internacional.
A Alfa
B Bravo
C Charlie
D Delta
E Eco
F Fox
G Golf
H Hotel
I India
J Juliete
K Kilo
L Lima
M Mike
N November
O Oscar
P Papa
Q Quebec
R Romeu
S Sierra
T Tango
U Uniform
V Vitor
W Whisky
X X-ray
Y Yankee
Z Zulu
Antes da II Guerra Mundial não existia um alfabeto fonético comum, excepto para uso militar embora cada serviço tivesse o seu, o que como se pode calcular gerava uma grande confusão. Em 1941 com a eminência da entrada dos EUA no conflito, tornou-se óbvio que era necessário encontrar um alfabeto comum, que viesse a permitir um entendimento concertado no campo de batalha.
Embora fosse grande a rivalidade entre os diversos serviços, e depois de várias
tentativas sem sucesso de conciliar as ideias de todos os intervenientes, foi tomada uma decisão drástica.
Convidados os responsáveis dos vários serviços para uma reunião no MIT (Instituto de Tecnologia do Massachusetts), uma vez no local foram reunidos numa enorme sala com grandes quadros, imensos lápis, resmas de papel e um dicionário por pessoa, sendo-lhes comunicado que seriam servidas três refeições diárias e que a porta da sala estaria fechada durante os restantes períodos, bem como não seria permitida a saída de ninguém enquanto não fosse adoptado um alfabeto aceite por cada serviço!
O tempo que isto levou a resolver não temos conhecimento, no entanto esta decisão, levou ao aparecimento do Alfabeto Fonético JAN (Joint Army/Navy), com que os Estados Unidos da América entraram na IIª Guerra Mundial.
Este alfabeto embora não fosse perfeito, pois existiam de facto algumas dificuldades de compreensão de várias letras por parte de alguns Exércitos Aliados, foi sem dúvida de grande utilidade para as comunicações militares.
Depois de terminada a Guerra, houve tempo suficiente para absorver os ensinamentos adquiridos e fazer um alfabeto melhor.
No entanto nenhum teve sucesso até que entrou em campo a ICAO (Organização
Internacional da Aviação Comercial), que necessitava de adoptar um alfabeto para utilização nas comunicações da emergente indústria Aeronáutica e criou o seu próprio alfabeto fonético.
O alfabeto fonético que hoje conhecemos foi adoptado pela ITU (Organização Internacional das Telecomunicações), organismo onde são elaborados os regulamentos Internacionais das Radiocomunicações.
Embora o alfabeto não seja perfeito, funciona…e constitui uma ferramenta inquestionável nas comunicações por voz, sendo utilizado nos mais variados serviços civis e militares.
Mesmo nas comunicações em FM ( Frequência Modelada) em que a qualidade do
áudio é geralmente muito boa, a utilização correcta do alfabeto fonético permite a detecção de qualquer erro de compreensão na transmissão de uma qualquer
mensagem.
Arquivo Histórico do Rádio Amador Português em http://ahrap.no.sapo.pt
http://ct1end.netpower.pt/ficheiros/alfabeto_internacional_fonetico.pdf
Portanto, como vês, os especialistas em linguagem e fonética não tiveram nada a ver com a ordem das letras no alfabeto... :P
Entretanto consultei o nosso dicionário azul e vermelho, o Grande Dicionário da Língua Portuguesa de Cândido de Figueiredo e lá diz que o que eu pensava está correcto, indica K e W como consoantes e Y como a nossa sexta vogal.
Beijokinhas 8
Post Scriptum - Sim, lembro-me dessa professora, foi minha professora de Francês no 10.º, eu estava sentada ao fundo da sala e ela só falava com os alunos da frente... não aprendi quase nada porque faziam muito barulho e ela falava muito baixo, só lhe ouvia a voz quando gritava para mandar calar. Para dar as notas tb funcionava da mesma forma, os alunos da frente tinham as melhores notas e os de trás... Eu tive 11. Ainda bem que só foi minha professora um ano.
Sem comentários:
Enviar um comentário