Infelizmente não me recordo da situação específica que fez nascer este belo poema mas, com certeza, e como tu bem dizes, deve ter sido hilariante. O problema é que nós estávamos sempre na macacada e a memória já não é o que era... pode ser que um dia destes me dê um "flash" e consiga recordar esse dia. Não dizem que quanto mais velhos mais tendência temos para nos lembrar da infância? (Acho que dizem isto... ou não?! Agora fiquei confusa...). Espera aí ...
5 minutos de investigação... ou 10
Encontrei um estudo que diz que "As pessoas idosas recordam com uma grande facilidade a sua infância e juventude.", mas não consegui confirmar se conseguem recordar mais episódios do que aqueles que já se lembram quando são adultos ou jovens. Talvez se deva ao facto de que, quando somos mais jovens, os vários tipos de memória que temos estão activos e funcionais e acabamos por não nos lembrar tanto da infância pois aconteceu à pouco tempo, além de que estamos concentrados em outras prioridades. Quando começamos a ficar mais velhinhos e desocupados, alguns dos tipos de memórias começam a ficar "patarecos" mas a memória que trata das recordações da infância e adolescência (memória terciária) é a mais resistente daí que, talvez seja por isso que as pessoas idosas têm mais presente este tipo de recordações (ou seja, é só o que lhes vem à cabeça! Ainda vou ser castigada por dizer isto... mas não consegui evitar, já sabes como eu sou).
Adorei a tua investigação apurada e fique especialmente deliciada com a tua observação sobre a pujança da conquista territorial dos Dentes-de-Leão. Ah Valentes! E os dotes terapêuticos! Essa planta deve dar um óptimo elixir da juventude. Será que já pensaram nisso? Nós podíamos experimentar! Seguíamos o processo das nossas sopinhas de infância: era só esmagar com água, e pôr nuns frasquinhos. Depois abrimos uma página na net a publicitar e vais ver, vende-se mais do que a banha da cobra!
Então mas não fazes copy paste porquê? Seleccionas, botão direito e copiar e depois é só fazer botão direito e colar na janela da mensagem do blog. Temos é que pôr entre aspas e dizer a fonte e está tudo em ordem! Ou então põe o link e ressalta o mais importante.
Bem, vamos agora aos Ciclopes:
Apresento aqui um Ciclope
Segundo o que diz na Wikipédia, esta é uma imagem de "Polífemo, filho de Poseídon e da ninfa Teosa." e acrescenta "Nessa imagem vemos que Polifemo só tem um olho mas no lugar onde ficariam os olhos como os de nós, há buracos para enganar as vítimas" (naquele tempo ainda não existia o conceito de próteses oculares senão tinha ficado mais catita). Então mas espera lá, quem é que se deixava enganar por uma testa com um olho? Será que ele usava um lenço para tapar a testa? Mas assim não via nada! Bem, adiante.
Também diz assim: "Os ciclopes (do grego Κύκλωψ)" (gostava de aprender grego) "que quer dizer "olho redondo"," (mas há olhos quadrados?) "eram gigantes imortais com um só olho no meio da testa que, segundo o hino de Calímaco, trabalhavam com Hefesto como ferreiros, forjando os raios usados por Zeus." (Realmente não me lembrava que eles eram ferreiros. A vida é dura para todos, amigos.) "Os ciclopes podem ser divididos em dois grupos de acordo com o tempo de existência: os ciclopes antigos (ou primeira geração) e os ciclopes jovens (nova geração). Eles aparecem em muitos mitos da Grécia, porém com uma origem bastante controversa. De acordo com sua origem, esses seres são organizados em três diferentes espécies: os urânios, filhos de Urano e Gaia, os sicilianos, filhos do deus dos mares Poseidon, e os contrutores, que provêm do território da Lícia." . Estes três tipos de Ciclopes têm histórias bastante diferentes uns dos outros e que, brincadeiras à parte, valem a pena serem consultadas para quem gosta do tema. O texto da Wikipédia está simples e tem muitas referências a livros pelo que pode ser considerado de confiança. Aqui fica o link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ciclope
Bem, acho que por hoje é tudo. Até à próxima mensagem!
Beijões aos milhões mana!
Assim, o Ti Polífemo já era capaz de enganar alguém!
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