Olá mana,
Vamos lá então hoje desvendar algumas coisas sobre a Teoria do Caos. Ora bem, como te disse andava a investigar e o sítio onde estava a ler sobre a Teoria estava a deixar-me no Caos, por isso, optei por procurar noutro lado antes que os circuitos fritassem.
Encontrei assim uma página muito simples, que acho que está bastante acessível em linguagem, conseguindo assim entender o que é a Teoria do Caos. Assim temos:
"Muitos fenómenos não podiam ser previstos por leis matemáticas. Os fenómenos ditos "caóticos" são aqueles onde não há previsibilidade. Por exemplo: o gotejar de uma torneira; nunca se sabe a frequência com que as gotas de água caem e não podemos determinar uma equação que possa descrevê-la. As variações climáticas e as oscilações da bolsa de valores também são caóticos. Actualmente, com o desenvolvimento da Matemática e das outras ciências, a Teoria do Caos surgiu com o objectivo de compreender e dar resposta às flutuações erráticas e irregulares que se encontram na Natureza. ", Ora, os nossos quartinhos, são exemplos perfeitos destas flutuações erráticas e irregulares, onde objectos mudam de sítio, multiplicam-se e desaparecem sem motivo aparente.
"Nas últimas décadas, depois de um árduo trabalho, matemáticos e físicos elaboraram teorias para explicar o caos. (possivelmente impulsionados por quartinhos como os nossos) Hoje sabe-se muito a respeito de fenómenos imprevisíveis, e já é possível ver os resultados. Por exemplo, em 1997, dois americanos conseguiram encontrar uma fórmula para prever aplicações financeiras e com isso ganharam o Prémio Nobel da Economia." (Espera lá, mas se os fenómenos são imprevisíveis, por definição da palavra, não se podem prever. Se os fenómenos que supostamente eram imprevisíveis conseguem ser previsíveis, então já não são imprevisíveis, não é?)" O caos tem pois aplicações em todas as áreas." (a quem o dizes! especialmente nos quartinhos não é?)
"Uma lei básica da Teoria do Caos afirma que a evolução de um sistema dinâmico depende crucialmente das suas condições iniciais. O comportamento do sistema dependerá então da sua situação "de início". Se analisarmos o mesmo sistema, sob outras condições iniciais, logicamente ele assumirá outros caminhos e mostrar-se-á totalmente diferente do anterior." (ou seja, a forma como o deixamos antes de fechar a porta e ir embora vai influenciar o "caminho" que ele irá ter tomar enquanto não voltarmos a abrir a porta, o que significa que ele tem vida própria)
"EXEMPLOS DE CAOS NA VIDA QUOTIDIANA:" (isso é o que mais há!)
"Suponha que tem alguns berlindes e resolve atirá-los no chão." (lembrei-me agora que já não jogo ao berlinde com o Chicha há algum tempo) "Ao fazer isso, observa que depois de um algum tempo os berlindes param nas suas posições. Agora junte os berlindes e repita a experiência. Será que os berlindes se irão posicionar exactamente como na vez anterior? É esperado que não. Mesmo que tente atirá-los da mesma posição não conseguirá ter precisão suficiente para posicioná-los correctamente." (isto só com uma máquina!)
"O trânsito é outro exemplo. Já observou que há dias em que o congestionamento é maior. É bem provável que o transtorno tenha sido causado por um carro acindentado, ou uma empresa dispensou os seus funcionários mais cedo e houve um fluxo maior num cruzamento e outros azares semelhantes. Mesmo assim, o número de variáveis é grande e o comportamento do sistema depende muito das condições iniciais. Nunca se sabe quando o trânsito está bom ou mau." (Isso é porque nunca foram ali para os lados de Lisboa. Ali está sempre trânsito mau. Não há que enganar.)
"Um exemplo tradicional é o "Efeito Borboleta", que diz essencialmente: "uma borboleta bate asas na China e causa um furacão na América" , por mais absurdo que pareça, é a realidade, os fenómenos climáticos são de comportamento caótico e de difícil previsibilidade." (Ah! Então já temos culpada! É a Borboleta que faz isto. Se ela consegue causar um furacão também consegue desarrumar um quarto. Tá explicado!)
"Já reparou nas formas do litoral e nas ilhas? Umas são alongadas, outras circulares, diferem de tamanho, mas podem ser de formas análogas. São como Fractais, a sua formação deve-se a um conjunto de forças complexas e resultaram num formato padrão. Será que existem ilhas quadradas?" (E isto remete-nos à questão dos olhos quadrados... ah! Não são olhos, são ilhas! Então mas eles nunca ouviram falar do Dubai?)
"Muitos outros exemplos poderiam ser citados," (o dos nossos quartinhos, claro está) "mas não nos esqueçamos que na natureza existem também fenómenos simples como a queda de um objecto, o som, o movimento dos astros, etc. Nem tudo é caótico." (de certeza?) "Quando falamos num sistema complexo não nos estamos a referir somente à complexidade operacional, mas também à complexidade de elementos (as subtilezas do meio em que se passa e a pluralidade de variáveis)."
A Teoria do Caos foi impulsionada pelo meteorologista norte-americano Edward Lorenz.
Bem, então que tal? Já temos mais alguma luz! E agora é que estou a ver... se a borboleta faz furacões, imagina o que fará um leão a bufar como o Kurika (http://www.xiconhoca.org/ficheiro161kurika/). Nem sei como me lembrei disto! Deve ter sido um bicho-da-conta que deu um salto e as ondas que provocou ao aterrar fizeram com que o meu cérebro alinhasse os neurónios que davam acesso a esta memória perdida algures no meu cérebro. Era como eu pensava, isto da Teoria do Caos tem muito que se lhe diga!
Beijinhos linda!
Nota: Pesquisei sobre a Teoria de Eros e cheguei à conclusão que a "teoria" dele era "um amor apaixonado fundamentado e baseado na aparência física".
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